Quando achava que ia morrer, me senti renascer como uma fênix, forte, nova, pronta!
Na maternidade me encontrei ao ver que era algo que me realizava e me trazia prazer, me encontrei ao sentir que era meu propósito nessa vida. Na maternidade me perdi por não saber mais quem sou e quais os meus sonhos. Me vi sem propósito e sem rumo.
Nas minhas maiores convicções me vi de frente com minhas maiores dúvidas. Me senti insegura e incerta.
Através das lágrimas mais doloridas, vi os sorrisos mais doces e senti o toque mais suave, curando cada ferida.
Nas minhas maiores pressas e correrias, vi duas perninhas curtas, parando para ver uma borboleta e o mundo mudou de perspectiva e o relógio diminuiu o ritmo para que eu pudesse apreciar aquele momento.
Nas minhas maiores conquistas encontrei frustrações e barreiras, quando não conseguia realizar o que precisava porque outra pessoa precisava da minha atenção.
Nos momentos mais triviais aprendi lições que nunca imaginei possíveis, sentada no chão de casa, descabelada e descalça.
Na casa bagunçada, encontrei ordem e organização, quando mãozinhas pequenas me ajudaram guardar os talheres, separar as roupas ou limpar a mesinha.
Nos momentos mais silenciosos, senti caos e nos sons mais doces encontrei paz.
Nos meus momentos mais mulher, me senti menina outra vez.